terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Reencontro :S


A troca de olhares deu-se e quase se beijaram. Foi talvez o reencontro mais rápido que existira alguma vez …
Balançaram ...
...
Quando se apercebera ele tinha fugido novamente num entrelaçar de dedos…
O seu cheiro ficou grudado naquela pequena menina com um simples toque daquela pele macia…
A pequena apercebe-se agora que afinal todos tinham razão e ela cairia a seus pés assim que ele dobrasse a esquina…
É mais forte do que ela… ainda não conseguiu esquecer aquela peça do puzzle… aquele que um dia parecia ter encaixado na perfeição…
De volta à realidade, a pequena batalha para esquecê-lo…
Mas é complicado quando os actos e as palavras se contradizem :S 

2 comentários:

  1. Amor funciona exactamente como um puzzle tens toda a razão. Mas todos os dias precisa de novas peças, para se transformar no grande puzzle dos afectos. Há dias que parecem fantásticos pois descobrimos peças que encaixam na perfeição (como dizes), mas ...há dias em que simplesmente percebemos que houve um lapso, pois existem peças que pareciam bem encaixadas...mesmo no sítio...mas... não encaixam em lado nenhum. A partir daí questionamos as peças do puzzle onde vivemos até à data e pensamos se esta é a paisagem que queremos vislumbrar o resto da vida, será que temos de mudar ou é apenas aquela peça do puzzle que nos altera a paisagem ?!? porque será que aquelas pequenas peças parecem a chave para a felicidade. E aí acordamos do ar rarefeito que nos embriaga, gritamos a urgência da mudança e no fundo sabemos que não podemos adiar para sempre…

    o que chegou ao fim. Precisas de mudar de peça, não de puzzle, não de pele. Foste feliz ainda bem agradece e diz ... Até sempre…

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  2. A troca de olhares foi tão breve e no entanto tão intensa...o toque foi de uma leveza semelhante a uma breve brisa... o momento inesquecível, a dor interminável...
    Quando a pequena menina pensou que o puzzle da sua vida estava completo, logo ali ele se desfez...
    As peças deixaram de encaixar...as subtis diferenças começaram a fazer-se sentir, e por mais que ela se esforça-se não havia maneira de as voltar a encaixar...
    Os segundos foram passando, os minutos viraram horas, as horas viraram dias...os dias transformaram-se em semanas...meses...e de cada vez que a pequena menina pensava avançar para uma nova peça...logo aquela maldita voltava ainda com mais força...tentando estragar o belo puzzle da sua vida, forçando o encaixe como se fosse seu para forçar...
    ....
    Até que um belo dia de Primavera, a pequena menina percebeu que aquela peça era a errada, que aquela peça só a estava a fazer sofrer e a prender...e percebeu que tinha de se obrigar a si mesma a seguir em frente...seguir o rumo da sua vida, rir...chorar...viver...amar...e esquecer que aquela peça alguma vez a magoou...e a pequena menina conseguir!

    As últimas palavras da pequena menina àquela maldita peça foram: "Vai em paz, segue o teu rumo, procura o teu puzzle e deixa-me viver e ser feliz, como já há muito tempo não me deixas ser!!"

    E para terminar uma história só existe uma palavra: FIM...

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