Sempre que o fazes pões-te em causa. Não há como não acontecer. Se corre bem, vais consegui fazê lo para sempre. És Adorado por isso e vão pedir-te para repetires inúmeras vezes. Se correr mal, vais saber repetidamente onde estás ou quem és. Vais pensar que vais sempre falhar e que não estás no caminho certo. Vais achar que precisas reformular a tua vida toda, que algures pelo caminho baralhas-te as prioridades e agora, quê?, agora não tens mais a fazer do que seguir em frente, aproveitar o balanço da onda e esperar que esta não pare de repente, que te continue a levar por terras que não conheces sem que tenhas de dar os pés. E, de repente, um dia, plim! cais e tens de descobrir o melhor lugar para dar o primeiro passo, para te voltares a erguer, para olhares o céu, contar as estrelas e aprender tudo outra vez. É mesmo assim que alguém te vai dizer. E é mesmo... e é nesse momento que questionamos o sentido disto tudo!?
Na realidade eu também ainda não cheguei a conclusão alguma! Tenho de sentar-me em algum lado e esquecer-me da vida!
Problema é que quando sento lembro... e durante horas fantasio a gosto o que sou... escrevo, (re)vivo... e quando (re)vivo fico a conhecer melhor o mundo, as pessoas, os temperamentos, amo, quebro meu coração e penso que possa ter quebrado algum pelo caminho também...
Volto ao mesmo... qual o sentido disto tudo? isso implica outra viagem, e claro, um sitio diferente para sentar...
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